segunda-feira, 23 de junho de 2008

Que falta de vergonha na cara!

Ridícula a atuação dos comandados de Cuca na noite do último domingo, na Vila Belmiro. Como pode o Santos de Kléber Pereira, Kléber, Rodrigo Souto, Fabão e Rodrigo Tabata apanhar de 4 a 0 em casa sem reação alguma? E para o Goiás, um dos piores times do Brasileirão e virtual candidato ao rebaixamento. Os salários - que não são baixos (Kléber Pereira e Fábio Costa ganham na casa dos absurdos R$ 200 mil) - estão em dia e a estrutura do clube é ímpar no País. Mas o volante Souto matou a charada. O que falta é vergonha na cara!

Infelizmente, perdi parte da minha noite de domingo para ver a partida. E não gostei nada do que vi. O Peixe continua uma equipe sem esquema tático, padrão de jogo e jogadores sem determinação e vontade de vencer. O jogo de domingo foi muito pior que partidas de várzea que cansei de ver em campinhos de terra de Campinas e região.

Por incrível que pareça, a única chance clara de gol peixeira ocorreu no segundo tempo da partida. Isso mesmo. O Santos jogava em casa, contra o vice-lanterna do campeonato, precisando da vitória e concluiu uma só vez com perigo. Só pode ser uma pegadinha...

Na boa, me senti envergonhado. Além de reforços, o que falta ao clube da Rua Princesa Isabel é uma dose cavalar de vergonha na cara!

domingo, 1 de junho de 2008

Ah, que saudade do Robinho...

Depois de assistir ao sonolento clássico paulista deste domingo, senti saudade do Santos de Diego e Robinho. Os dois maiores jogadores do Peixe dos últimos anos certamente dariam cor a uma partida burocrática e sem técnica como a de ontem. E o pior foi vê-los arrebentar na Seleção Brasileira um dia antes do "SanSão".

Robinho dá um belo drible no zagueiro canadense e rola para Diego abrir o placar. Por fim, quando o amistoso Brasil x Canadá parecia caminhar para um amigável 2 a 2, ele, o Rei do Drible, fica cara a cara com o goleiro, o tira da jogada e dá números finais ao placar. Moral da história: Luís Fabiano e Diego marcaram e Robinho desequilibrou.

No Santos de 2008, não existe um jogador que faça a diferença. Além de limitado, o time não tem sequer padrão de jogo. Os jogadores com poder de decisão - os dois Klébers, Molina e Wesley - oscilam demais e comprometem o desempenho da equipe num campeonato balizado pela regularidade. Por isso, com esse time não dá para sonhar com nada além da 10ª colocação no Brasileirão.

Emerson Leão sabe disso e, como fizera Vanderlei Luxemburgo, abandonou o barco. Em entrevista ao apresentador Fernando Vanucci, no programa "Bola na Rede" da RedeTV!, Leão revelou que a falta de capital para investimentos no Peixe motivou sua saída do clube.

Sinal amarelo na Vila Belmiro...