sábado, 10 de maio de 2008

Estamos chegando...

Quando o Santos começou a temporada, sem dinheiro e qualquer perspectiva de montar um time, comentaristas e santistas fanáticos - inclusive eu - logo decretaram o fracasso alvinegro em 2008. Sem contratações de peso e com uma equipe sucateada pelas baixas de Zé Roberto e Maldonado, o Peixe era presa fácil para São Paulo, Palmeiras e até mesmo o recém-rebaixado Corinthians.

Mas o tempo, o bom trabalho e uma boa pitada de sorte são implacáveis. Com sensibilidade e competência, Emerson Leão reeditou o desempenho de sua última passagem pelo clube, mesclou experiência com juventude e colocou uma equipe raçuda em campo. As apostas em Wesley, Marcelo e Adriano, as aquisições de Molina, Fabão, Betão e Lima, somadas aos reconhecidos talentos de Fábio Costa, Kléber, Rodrigo Souto e Kléber Pereira tornaram o Santos uma equipe vibrante, guerreira e altamente competitiva.

O duplo 2 a 0 sobre o Cúcuta-COL provou isso. Enquanto todos só falavam em Flamengo e Cruzeiro e a Globo só transmitia jogos do São Paulo, o Peixe foi crescendo e hoje é um dos fortes candidatos ao título sul-americano. Molina cresce a cada partida, o espírito de Libertadores emana a cada triunfo e o entrosamento traduz cada vez mais jogadas em gols.

Agora, que venha o América-MEX - equipe perigosa que destronou o rei do Maracanã e derrubou palpiteiros de plantão (eu também). O primeiro passo foi dado. Os principais jogadores do elenco já estão no México, enquanto uma equipe reserva enfrenta o Flamengo na estréia do Peixe no Brasileirão 2008, neste domingo. Depois, é só armar o Alçapão e esperar os mexicanos.

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